O anúncio de um ciclo dedicado a Ingmar Berman, a acontecer no cinema Nimas durante as próximas semanas (detalhes aqui), impeliu-me a inaugurar um novo espaço temático no Câmara Subjectiva: o dos fotogramas com diálogos.
Os diálogos e a palavra constituem a carne e o sangue no cinema de Bergman, pessoa de raízes firmadas no teatro. Por vezes um silêncio pesado e cortante desaba sobre personagens que se quedam mudas, perdidas perante a amargura da existência, mas nada fica por debater nos filmes de Bergman - do confronto acutilante entre vozes nasce o conhecimento de uma realidade que se pressente como uma lâmina através da alma.
Os diálogos e a palavra constituem a carne e o sangue no cinema de Bergman, pessoa de raízes firmadas no teatro. Por vezes um silêncio pesado e cortante desaba sobre personagens que se quedam mudas, perdidas perante a amargura da existência, mas nada fica por debater nos filmes de Bergman - do confronto acutilante entre vozes nasce o conhecimento de uma realidade que se pressente como uma lâmina através da alma.
Os fotogramas foram retirados de Scener ur ett äktenskap - Cenas da Vida Conjugal (1973), uma das obras-referência da sua longa carreira. O diálogo seguinte é apenas uma pálida amostra da intensidade e da força de penetração que são habituais no cinema do autor - há muito, mas muito mais para descobrir a quem se prestar a isso. (peço antecipadamente perdão pela extensão desta mensagem, mas os fins assim o determinaram...)
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